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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

AVIÃO ESPIÃO: CIA EM ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

 



Foto: ICL Notícias



Baseado em fontes como, CIA History e relatórios do Departamento de Estado, agentes da CIA em operações covert em países-alvo historicamente, essas aeronaves carregam tripulantes que coletam inteligência, apoiam oposições locais, treinam grupos paramilitares, conduzem operações psicológicas e, em casos como Irã (1953), Guatemala (1954) e Chile (1973), facilitam mudanças de regime. Em conflitos recentes, como Ucrânia, fornecem suporte de inteligência.
Nas "American Special Ops", os C-32B são usados em missões covert da CIA/USAF, como inserção/extratação de agentes em regiões de conflito. Exemplos recentes incluem suporte a equipes "FEST" em supostas crises terroristas (ex.: respostas a ataques no Oriente Médio pós-2010) e transporte sigiloso durante a "Guerra ao Terror". Missões específicas são classificadas, então fiquei sem detalhes públicos para cada voo.
O Boeing 757 C-32B (00-9001) é usado pela Força Aérea dos EUA em missões especiais, ligadas à CIA, mas o propósito exato dessa viagem ainda não foi divulgado fidedignamente por autoridades americanas ou brasileiras (Ministério da Defesa escondeu essa viagem cortando os céus do Brasil de ponta a ponta). No contexto de sanções e tarifas recentes, não há informações oficiais conectando os eventos. Pode ser ação operacional.

O QUE ELES PODEM FAZER EM NOSSO TERRITÓRIO? SIGAMOS EM FRENTE.
Fundamentado em precedentes históricos, como o golpe de 1964 no Brasil (com apoio da CIA em inteligência e suporte a opositores), em menos de um ano, os agentes podem:

1. Coletar inteligência sobre líderes políticos e militares.
2. Forjar alianças com grupos de oposição e elites locais.
3. Conduzir operações psicológicas, como desinformação para desestabilizar o governo.
4. Treinar ou apoiar forças paramilitares para ações diretas.
5. Influenciar eleições via financiamento oculto ou manipulação de mídia.

Estas informações definem a serventia e o propósito do "avião espião". Neste momento, resta-nos saber quais atitudes o Governo Lula irá tomar referente ao Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, aquele que mencionei "não ser confiável" - quando o Presidente compôs o quadro de ministros após a vitória -, porque os pernambucanos o conhecem muito bem. Essa aeronave não veio aqui à toa, a eleição de 2026 bate em nossa porta e o Trump deseja extirpar Lula do Brasil.


Por Moisés Calado.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

O BRASIL NÃO DEVE SE PREOCUPAR

 



Imagem: Arquivo pessoal


O BRASIL NÃO DEVE SE PREOCUPAR

Estamos a dois dias da tarifa de 50% dos EUA contra o Brasil, então resolvi fazer uma pequena análise do caso e trazer os dados mais importantes, todos baseados nos percentuais apresentados pela Indústria e Comércio brasileiros.
Segundo as informações numéricas o Brasil exporta apenas 12% dos seus produtos para os EUA com déficit comercial, no entanto, se observarmos a balança mercantil interna dos EUA, ou seja: de dentro do país, este número cai para 2% no mercado estadunidense.
Vamos aos números internos de exportações e comparação com os outros países (continente) aos quais exportamos:
Agronegócio = 7% exportados para os EUA contra 40% exportados para a Ásia, principalmente para a China.
Agroindústria: produtos mais requintados, como a carne embalada, celulose, etanol, entre outros, este número sobe significativamente para 60% em exportação à Ásia e mantém-se em 10% a 11% aos EUA.
Setor Industrial: afeta principalmente o estado de São Paulo, governado pelo apoiador dos ianques, Tarcísio de Freitas. Os dados são semelhantes, quase de 1 para 4, ou seja: 40% das nossas exportações para a Ásia contra 10% a 12% para os EUA.
Baseando-se nesses dados (importante frisar que DADOS são elaborados cientificamente) o Brasil não tem praticamente quase nada a perder e por conseguinte a inflação diminuirá, pois as vendas serão redirecionadas ao comércio interno (já está acontecendo a queda nos preços dos alimentos). Nosso mercado diversificado, sobretudo com o BRICS e com os 398 mercados abertos, entre outros que virão no mundo inteiro com o Presidente Lula, ampliará nosso PIB, que tem previsão de alta de 2,4% para o ano 2026, segundo o FMI.
Há motivo de preocupação sim, mas para os estadunidenses, que pagarão caro pelas ações do seu presidente. Chega do Brasil ser explorado pelos EUA.


Por Moisés Calado.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

DECRETOS PARA FIM DO MUNDO: O INÍCIO

 




Observando todas essas medidas abaixo, certamente ele está preparando os EUA para uma terceira guerra mundial e para a falência total do Estado, visto que o país dele tem a maior dívida interna do Planeta, chegando a quase 37 trilhões de dólares. A aceleração da desdolarização será iminente e o BRICS será a salvação para os países que ainda não fazem parte do bloco. Por um lado, devemos agradecer, por outro, nos preocuparmos com a aceleração da questão bélica brasileira. A política de "paz e amor" do Presidente Lula não dará certo com o psicopata estadunidense. Assim sendo, vamos ao que importa:
Aqui está uma lista das 78 revogações e ordens executivas assinadas por Donald Trump em seu primeiro dia de governo no segundo mandato (2025), conforme informações divulgadas:

Imigração e Segurança Fronteiriça
1. Revogação do programa de liberação condicional humanitária para imigrantes.
2. Reativação da construção do muro na fronteira com o México.
3. Implementação da política de “permanecer no México” para solicitantes de asilo.
4. Fim do programa de proteção a imigrantes menores de idade (DACA).
5. Restrição de vistos de trabalho temporário.
6. Ampliação de deportações aceleradas para imigrantes irregulares.
7. Reversão da proibição de deportação para países considerados perigosos.
8. Restrição de concessão de asilo para vítimas de violência doméstica e de gangues.
9. Retomada da separação de famílias na fronteira.
10. Redução da cota de refugiados admitidos anualmente.

Energia e Meio Ambiente:
11. Retirada dos EUA do Acordo de Paris sobre Mudança Climática.
12. Cancelamento de restrições à perfuração de petróleo e gás em áreas protegidas.
13. Revogação de normas de emissão de carbono para veículos automotores.
14. Reativação do oleoduto Keystone XL.
15. Revogação de proteções ambientais para áreas de conservação federais.
16. Extinção de regulamentos sobre poluição hídrica em áreas industriais.
17. Permissão para exploração mineral em áreas indígenas.
18. Cancelamento de subsídios para fontes de energia renovável.
19. Redução de padrões de eficiência energética para eletrodomésticos.
20. Dissolução do Conselho Consultivo de Mudança Climática.

Políticas Sociais e Diversidade:
21. Eliminação de programas de diversidade, equidade e inclusão no setor público.
22. Fim da obrigatoriedade de treinamentos de diversidade em agências federais.
23. Redefinição oficial de gênero baseada no sexo biológico.
24. Proibição de financiamento federal para cuidados médicos de transição de gênero.
25. Restrição ao uso de banheiros públicos conforme identidade de gênero.
26. Cancelamento da obrigatoriedade de seguro-saúde cobrir contraceptivos.
27. Redução de políticas de combate à discriminação no local de trabalho.
28. Fim do financiamento para pesquisas sobre equidade racial.
29. Revogação do reconhecimento de identidade de gênero não-binária em documentos oficiais.
30. Cancelamento da proteção de direitos para estudantes LGBTQ+ em escolas públicas.

Saúde e Políticas Públicas:
31. Retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS).
32. Revogação da expansão do Obamacare.
33. Redução dos requisitos para planos de saúde de baixo custo.
34. Cancelamento de subsídios para medicamentos de alto custo.
35. Permissão para empresas negarem cobertura de saúde por razões religiosas.
36. Retirada de incentivos para vacinação contra a COVID-19.
37. Fim da obrigatoriedade de máscaras em prédios federais.
38. Dissolução da força-tarefa federal contra pandemias.
39. Cancelamento de regras de segurança para produtos farmacêuticos importados.
40. Eliminação de diretrizes sobre saúde mental no ambiente de trabalho.

Economia e Comércio:
41. Cancelamento de tarifas sobre produtos chineses impostas pela administração Biden.
42. Retirada dos EUA de acordos comerciais multilaterais.
43. Redução de regulamentações bancárias para pequenas e médias empresas.
44. Ampliação de subsídios para a indústria de combustíveis fósseis.
45. Extinção de restrições a investimentos estrangeiros em setores estratégicos.
46. Flexibilização de regras de importação de alimentos e medicamentos.
47. Revogação de padrões de segurança no setor de transportes.
48. Redução do salário mínimo federal para contratos públicos.
49. Cancelamento de regulações trabalhistas para empresas de tecnologia.
50. Suspensão de programas de auxílio a pequenas empresas criados durante a pandemia.

Defesa e Relações Internacionais:
51. Aumento do orçamento de defesa dos EUA.
52. Reafirmação de sanções econômicas contra o Irã.
53. Retirada de tropas americanas de regiões em conflito, incluindo Síria e Afeganistão.
54. Cancelamento de negociações de desarmamento nuclear com a Coreia do Norte.
55. Suspensão de financiamento para programas de ajuda externa a países africanos.
56. Ampliação da presença militar na Ásia-Pacífico.
57. Revogação do tratado de controle de armas com a Rússia.
58. Fim do programa de reassentamento de refugiados afegãos.
59. Cancelamento do tratado de livre comércio com a União Europeia.
60. Proibição de investimentos em empresas chinesas ligadas ao setor militar.

Justiça e Direitos Civis:
61. Redução das diretrizes sobre violência policial.
62. Cancelamento de programas de fiscalização de crimes de ódio.
63. Ampliação do uso de prisões privadas em contratos federais.
64. Restrição ao direito de voto por correio.
65. Reintrodução da pena de morte para crimes federais.
66. Proibição do ensino de “teoria crítica da raça” em escolas públicas.
67. Suspensão de revisões em casos de sentenças longas para réus minoritários.
68. Redução dos programas de reabilitação para presos.
69. Cancelamento de programas de monitoramento policial comunitário.
70. Ampliação das penalidades para crimes de imigração ilegal.

Administração Pública:
71. Implementação do programa "Schedule F" para facilitar demissões de servidores públicos.
72. Revogação da política de teletrabalho para funcionários públicos.
73. Redução de orçamento para agências reguladoras federais.
74. Eliminação de normas de transparência de gastos públicos.
75. Ampliação do poder do Executivo sobre agências independentes.
76. Redefinição de critérios para contratação de servidores federais.
77. Dissolução de comissões de supervisão de ações do Executivo.
78. Cancelamento de políticas de proteção a denunciantes dentro do governo.

Essas são apenas algumas medidas tomadas em 24 horas de mandato (informam que são mais de cem), no entanto, há de se esperar a reação do Congresso estadunidense alusiva ao proposto.

Por Moisés Calado.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

HÁ 102 ANOS NASCIA UM GÊNIO BRASILEIRO: CONHEÇA PAULO FREIRE



Imagem: Por Pensar a História


Há 102 anos, em 19/09/1921, nascia o filósofo e educador pernambucano Paulo Freire. Considerado um dos grandes pensadores da história da pedagogia mundial, Paulo Freire é o maior expoente da pedagogia crítica e referência basilar dos movimentos de educação popular.

Paulo Freire se destacou por seu método de alfabetização dialético, baseado na conscientização política. É autor de "Pedagogia do Oprimido", 3º livro mais citado em trabalhos acadêmicos de ciências sociais em todo o mundo. É também o Patrono da Educação Brasileira.


Imagem: Arquivo Paulo Freire

Paulo Freire nasceu em Recife, em uma família de classe média. A crise de 1929 e a morte precoce de seu pai fez com que a família fosse submetida a diversas privações de materiais — experiência que marcaria profundamente a futura atuação política e profissional do educador.

Concluiu o ensino básico como bolsista do Colégio Oswaldo Cruz, onde posteriormente atuou como professor de português. Em 1943, ingressou no curso de direito da Universidade do Recife (atual UFPE). No ano seguinte, casou-se com a professora Elza Maia Costa de Oliveira.

Em 1947, Paulo Freire assumiu a direção do Dpto. de Educação e Cultura do SESI, onde coordenou um trabalho de alfabetização de operários da indústria. Também atuou como membro do Conselho de Consultivo de Educação e como diretor do Dpto. de Documentação e Cultura em Recife.




Doutorou-se em filosofia pela Universidade de Recife em 1959. Tornou-se professor dessa mesma instituição, lecionando filosofia da educação. Em 1961, dirigiu a direção do Departamento de Extensão, iniciando seus trabalhos experimentais com alfabetização de adultos.

O projeto resultou na alfabetização de 380 jovens e adultos em apenas 40 horas. O modelo didático experimental estimulou o aprendizado por meio da discussão sobre o cotidiano da comunidade, o universo vocabular e as experiências de vida dos alfabetizandos, encorajando o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a realidade social. Fundamentado na autonomia pedagógica do estudante, o método contrapunha-se à chamada "educação bancária", onde predomina a figura do professor como centro do processo de aprendizagem.

O sucesso do método, que permitiu a alfabetização de um grande número de pessoas com baixo custo, despertou o interesse das autoridades. Ainda em 1963, Paulo Freire foi indicado pelo governador de Pernambuco, Miguel Arraes, para integrar o Conselho Estadual de Educação.




Também no mesmo ano, Paulo Freire foi orientado à direção do Plano Nacional de Educação (PNE), durante o governo de João Goulart, recebendo a incumbência de aplicar seu método de alfabetização a 16 milhões de adultos durante quatro anos.

A iniciativa estratégia forte resistência das oligarquias. Como a legislação vigente assegurava o direito de voto aos cidadãos alfabetizados, o projeto daria direitos políticos a milhões de deputados de baixa renda, desvinculados dos interesses das classes dominantes.

Paralelamente, ocorreu no RN uma greve de trabalhadores da construção civil alfabetizados pelo método freiriano. Após tomarem ciência do conteúdo da CLT, os operários cruzaram os braços e passaram a exigir o cumprimento do descanso semanal e da jornada de trabalho limitada.

Após a deposição de João Goulart no golpe de 1964, o cancelamento do Plano Nacional de Educação foi uma das primeiras medidas tomadas pelos militares. Paulo Freire foi preso pelos golpistas e ficou detido por 72 dias.




No inquérito que embasou o pedido de prisão, suspensivo pelo tenente-coronel Hélio Ibiapina Lima, o educador foi descrito como "cripto-comunista encapuçado sob a forma de alfabetizador" e "um dos maiores responsáveis ​​pela subversão imediata dos menos favorecidos".

Dezenas de educadores ligados ao PNE e à experiência de Angicos foram presos. Em substituição ao projeto de Paulo Freire, a ditadura militar instituiu o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), alicerçado sob os preços autoritários e despolitizantes do regime.

Após ser libertado, Paulo Freire foi exilado no Chile, onde trabalhou para o Instituto Chileno de Reforma Agrária. Durante sua estadia em Santiago, escreveu duas de suas principais obras: "Educação Como Prática da Liberdade" e "Pedagogia do Oprimido".




Lecionou em Harvard em 1969 e, no ano seguinte, mudou-se para Genebra, atuando como consultor especial para o Conselho Mundial de Igrejas. Nos anos 70, Paulo Freire passou para mais de 30 países, prestando consultoria educacional e coordenando projetos de alfabetização.

Teve se destacou atuando na África, onde implementou importantes projetos educacionais na Guiné-Bissau, Moçambique, Zâmbia e Cabo Verde. Paulo Freire retornou ao Brasil em 1980, um ano após a sanção da Lei da Anistia, que permitiu o regresso dos exilados políticos.

Nesse mesmo ano, tornou-se membro-fundador do Partido dos Trabalhadores (PT). Atuoso no movimento pela redemocratização e na campanha das Diretas Já. Também retomei a carreira letiva, dando aulas na PUC-SP e na Unicamp.




Em 1988, dois anos após o falecimento de sua primeira esposa, Elza, casou-se com Ana Maria Araújo, que seria sua companheira até o fim da vida. Nesse mesmo ano, foi nomeado secretário de educação da Prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Luiza Erundina.

À frente da massa, Paulo Freire expandiu uma rede de ensino, buscou universalizar o acesso à educação básica, criou o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) e instituiu uma política de formação continuada em serviço.

Permaneceu no cargo até 1991, sendo sucedido por seu orientador, Mario Sergio Cortella. Faleceu na capital paulista 6 anos depois, em 2 de maio de 1997, aos 76 anos. Paulo Freire é considerado o mais influente educador da teoria e da prática da pedagogia crítica.




É o terceiro acadêmico mais citado em trabalhos na área de humanidades no mundo, à frente de nomes como Michel Foucault e Pierre Bourdieu, e é o único brasileiro presente entre os 100 autores mais lidos nas universidades anglofonas.

O alemão Heinz Peter Gerhardt descreveu como "o educador mais bem conhecido de nossa era" e "um educador utópico que manteve sua fé na habilidade das pessoas manifestando suas ideias, ajudando a recriar um mundo mais voltado à justiça social".

Em todo o mundo, há cerca de 350 escolas, universidades, bibliotecas e instituições batizadas com seu nome. É o patrono de nove cátedras dedicadas à sua memória e foi homenageado com 35 títulos de doutor "honoris causa" em universidades brasileiras, americanas e europeias.




Também foi laureado com o Prêmio da UNESCO para a Educação e a Paz em 1986 e é o Patrono da Educação Brasileira desde abril de 2012.




Por Pensar a História.

Adaptação: Moisés Calado. 

AVIÃO ESPIÃO: CIA EM ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

  Foto: ICL Notícias Baseado em fontes como, CIA History e relatórios do Departamento de Estado, agentes da CIA em operações covert em paíse...