terça-feira, 23 de maio de 2023

"ELISABETH: RENASCIMENTO" E O "ESCRITOR: REENCONTRO COM A RAZÃO".


Segundas edições disponíveis na Amazon por apenas R$ 5,99 a unidade; uma pechincha! Adquira os seus livros digitais (e-books) agora mesmo e desfrute de duas histórias empolgantes, reflexivas, sangrentas e com uma pitada de amor gótico clássico.

Imagem: Arquivo pessoal do autor



Trecho de "Elisabeth: Renascimento":

"O que antes desprezei, para que a lástima que esta noite me corrói, tenha domínio sobre mim?, pensa Elisabeth Serpens Nox, espelhando o luar em seus olhos negros. - Sim, lembro-me de um dia experimentar este sentimento hodiernamente impreciso para mim, neste corpo perecido. No entanto, os inumeráveis anos que se transcorreram, não mais me asseveram a fidúcia de que este invólucro intransponível ainda não se permita ser invadido por esta emoção. Sim, é isto! Neste instante, por fragmentadas reminiscências, a minha mente e o meu coração sem pulso regressam ao torpor do que um dia chamei de amor. Mas como isto é possível a uma criatura sem vida? Intuo que por mais anos que tenhamos, nunca alcançaremos a plena sabedoria para que esta interrogação seja respondida."


Imagem: Arquivo pessoal do autor Moisés Calado




Trecho de "O Escritor: Reencontro com a razão":

"08h30 da manhã. Três dias haviam passado desde o reencontro com Lucius. Nossas conversas retornaram à mesma cadência dos tempos púberes com facilidade. À medida que passávamos mais tempo juntos, a velha familiaridade brandia-nos como parentes recém-encontrados. As conversações que alimentavam nossas ideias adolescentes amadureceram significativamente, e, o que antes percebíamos como produtivos diálogos, hoje não ultrapassavam a barreira da inexperiência. Os antigos livros didáticos que líamos, agora, eram refutados com antíteses e sínteses organizadas. Dos primórdios da filosofia aos mais recentes e consagrados filósofos, ao menos um resíduo do saber de cada um deles era utilizado em nossas conversas."

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ATIVE O SOM E DÊ PLAY NOS VÍDEOS:


Vídeo: Arquivo pessoal do autor Moisés Calado

Vídeo: Arquivo pessoal do autor Moisés Calado


Por Moisés Calado.















A MORTE DO DEMÔNIO: A ASCENÇÃO





 Imagem: Google.




DECEPCIONANTE


Aos aficionados pelo Terror na sétima arte, o filme "A Morte do Demônio: A Ascensão", é um embuste cinematográfico. Como um leal fã do gênero, confesso que aguardei com acuidade para assisti-lo, no entanto, apenas me deparei com clichês baratos e coisas sem pé nem cabeça: uma mistura de zumbi e monstro fantástico com possíveis demônios - porque não parece possessão demoníaca. Aqueles rituais sagrados e as típicas ações de um possuído? Nem pensar. Nada!
Desde o primeiro filme (diga-se de passagem, é muito bom!), o roteirista e o diretor usam o mesmo livro composto por rituais evocativos, daí vem o ser das trevas. A "possessão" também é idêntica a do filme anterior, só mudando o cenário. Tiro, facadas, braço, perna, olho, cabeça e garganta arrancados não faltam, assim como no antecedente, outra vez. Se você gosta de sangue em demasia, sua carência hemática será suprida tal qual nas películas do Quentin Tarantino. A cena do sangue jorrando do elevador no filme "O Iluminado", de Stanley Kubrick (adaptação do livro de Stephen King), sem dúvida alguma foi copiada neste. A cereja do bolo foi a junção dos corpos dos possuídos (sim, ficaram quase todos com o demônio no couro) em um só, transformando a primeira possessa em uma espécie de monstro de três cabeças e seis pernas; um Cérbero deficiente. Ah, mas para que não faltasse nada nos diálogos advindos também do primeiro filme, tem a célebre frase: "Eu vou comer a sua alma!". Finalmente, temos o desfecho e, adivinha? A morte do suposto demônio é do mesmo jeito da primeira filmagem: com uma serra elétrica cortando o bicho ao meio (porque aquilo não é um possesso).
A parte técnica foi mais ou menos, com bons tracking shots, um único aerial shot totalmente desnecessário, alguns voice overs passáveis, pans, close up e suspenses ideais a adolescentes. O Tom e Estilo fizeram jus à proposta do longa-metragem; os únicos que se adequaram.
Enfim, esse desastre filmográfico leva para a sua casa uma nota 3. Isto porque não fiz nenhuma análise baseada na originalidade e analogia.


Por Moisés Calado.

"O Corvo", de Edgar Allan Poe

Imagem: Arquivo pessoal. Edgar Allan Poe. Seu texto mais famoso é o poema narrativo  O corvo  ( The raven ) , de 1845. Nesse poema,   o na...