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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

BLACK MIRROR, PRIMEIRO EPISÓDIO: SEMELHANÇA COM O GENOCIDA BOLSONARO




Imagem: Netflix
 


"Black Mirror" é uma daquelas séries que te prendem a atenção pelo conteúdo moderno e o efeito que as mídias em sua completude podem causar na vida íntima de uma pessoa, anônima ou não. O episódio 1 (um) da primeira temporada nos remete a um acontecimento muito peculiar de um ex-agente político brasileiro: Bolsonaro. Na produção da Netflix, o personagem central -- o Primeiro Ministro Britânico -- é coagido à zoofilia e a transar com uma porca para salvar a princesa inglesa, enquanto tudo é transmitido ao vivo para o mundo inteiro. Algo muito constrangedor, mas que salvou a vida dela, depois de muita relutância do inglês.
No Brasil nós tivemos um caso peculiar e semelhante, porém, sem coação; de livre e espontânea vontade. O então soldado Bolsonaro, à época dos tempos áureos do militarismo, transou com uma galinha em um local de treinamento; tudo isto relatado por ele mesmo em vídeo, sem nenhum pudor.
Quando escrevemos um romance ou um roteiro (importante frisar que roteiro não é literatura), observamos tudo ao nosso redor, além da própria criatividade, e isto influencia demasiadamente.
É imperioso ressaltar a importância das mídias em um mundo globalizado e alertá-los que hoje estamos interconectados, seja até mesmo fora da Terra. Então, muito cuidado com a classe taxonômica dos seres vivos, observando se são mamíferos ou ovíparos. Não se tornem um Bolsonaro.
P.S.: Este ano têm trabalhos importantíssimos, tanto em um novo romance como em roteiros. Ah, não percam as atualizações do blog "https://literaturainsignecompolitica.blogspot.com/?m=1", vêm muitas novidades e informações. É só clicar e acompanhar.

por Moisés Calado.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

CONHEÇA PAUL TIBBETS, O GENOCIDA DOS EUA




A Inexistência do Remorso 


Imagem do vídeo "Trincheira"


Em 1945, nos dias 6 e 9 de Agosto, os maiores assassinos em massa da humanidade lançavam duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O conflito iniciado pela antiga Alemanha nazista se estendera por alguns meses após o seu fim e, com os japoneses já rendidos e com as armas entregues ou jogadas ao mar, os estadunidenses não pensaram duas vezes em tentar extinguir a população das duas cidades centradas no país do sol nascente, com a famosa justificativa do ataque à base de “Pear Harbor”. O objetivo deste ato era ameaçar a então União Soviética, grande vencedora da Segunda Guerra Mundial com mais de 600 divisões - em comparação aos EUA e os aliados europeus, França e Inglaterra, que utilizaram pouco mais de 140 divisões de artilharia contra os países do Eixo, formado pela Alemanha, Itália e Japão, os Aliados eram minúsculos.

Nesta conjuntura pós-guerra, destaca-se um sanguinário estadunidense de alma tão fria quanto uma pedra de gelo. O carnífice de nome “Paul Tibbets” fora escalado pela impassibilidade de suas ações (um caso interessante é de o mesmo ter batizado o avião quadrimotor B29 que lançara as bombas, com o nome da sua querida mãe “Enloa Gay”, afirmando ser uma denominação “fácil de lembrar”). O encarregado de ceifar milhares de vidas civis em segundos, jamais se arrependera das suas atitudes, nem mesmo em seu leito de morte no ano 2007. Em 6 de Agosto de 1945, às 08h15 da manhã, as ordens haviam chegado e o executor prontamente acionara o botão, lançando aquela que viria a ser a destruidora das vidas orientais; em segundos, tudo fora derretido e carbonizado a 50 milhões de graus centígrados e 500 milhões de volts de energia. O algoz dos nipônicos dera dezenas de entrevistas ao longo da sua vida e em todas elas, ele jamais mostrou remorso ou arrependimento pelas mortes dos civis inocentes liquefeitos pela alta temperatura da bomba; muitos indo à escola ou tomando os seus cafés da manhã. Ao se pronunciar sobre o assunto, ele sempre se dizia “um piloto que havia jogado uma bomba, nada além disto”, ratificando o seu desprezo pelas vidas humanas.


Imagem: Wikipédia.

As condecorações foram muitas, ao Tenente-Coronel bombardeiro, congratulado como Brigadeiro-General em tempos vindouros, mas a vergonha porvir veio através dos muitos estadunidenses solidários às famílias dos mortos japônicos. No entanto, houve um homem para elevar ainda mais a autoestima do assassino de Hiroshima e Nagasaki: “Harry Trumam”, o então presidente dos ianques à época. Ao se reportar à tripulação que seguira com o genocida líder da missão, o alcaide maior dissera: “Não percam o sono por terem cumprido essa missão; a decisão foi minha, vocês não podiam escolher (sic)”.


Imagem: Wikipédia. Bomba em Nagasaki. 18 Km de altura.


A vida do "Paul Tibbets" seguiu tranquila, assegurada pelo governo norte americano, e isto certamente contribuiu para a sua longevidade, alcançando os 92 anos de idade e falecendo no dia 1 de Novembro de 2007, em Comlumbos, Ohio/EUA. Talvez esta idade de morte do famigerado matador seja a síntese maior da injustiça existencial e defina aquela parêmia tão utilizada em despedidas de pessoas amadas: “Os bons morrem jovens”.



Vídeo: Canal Trincheira.



Por Moisés Calado.

"O Corvo", de Edgar Allan Poe

Imagem: Arquivo pessoal. Edgar Allan Poe. Seu texto mais famoso é o poema narrativo  O corvo  ( The raven ) , de 1845. Nesse poema,   o na...