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quarta-feira, 15 de junho de 2022

CONHEÇA PAUL TIBBETS, O GENOCIDA DOS EUA




A Inexistência do Remorso 


Imagem do vídeo "Trincheira"


Em 1945, nos dias 6 e 9 de Agosto, os maiores assassinos em massa da humanidade lançavam duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O conflito iniciado pela antiga Alemanha nazista se estendera por alguns meses após o seu fim e, com os japoneses já rendidos e com as armas entregues ou jogadas ao mar, os estadunidenses não pensaram duas vezes em tentar extinguir a população das duas cidades centradas no país do sol nascente, com a famosa justificativa do ataque à base de “Pear Harbor”. O objetivo deste ato era ameaçar a então União Soviética, grande vencedora da Segunda Guerra Mundial com mais de 600 divisões - em comparação aos EUA e os aliados europeus, França e Inglaterra, que utilizaram pouco mais de 140 divisões de artilharia contra os países do Eixo, formado pela Alemanha, Itália e Japão, os Aliados eram minúsculos.

Nesta conjuntura pós-guerra, destaca-se um sanguinário estadunidense de alma tão fria quanto uma pedra de gelo. O carnífice de nome “Paul Tibbets” fora escalado pela impassibilidade de suas ações (um caso interessante é de o mesmo ter batizado o avião quadrimotor B29 que lançara as bombas, com o nome da sua querida mãe “Enloa Gay”, afirmando ser uma denominação “fácil de lembrar”). O encarregado de ceifar milhares de vidas civis em segundos, jamais se arrependera das suas atitudes, nem mesmo em seu leito de morte no ano 2007. Em 6 de Agosto de 1945, às 08h15 da manhã, as ordens haviam chegado e o executor prontamente acionara o botão, lançando aquela que viria a ser a destruidora das vidas orientais; em segundos, tudo fora derretido e carbonizado a 50 milhões de graus centígrados e 500 milhões de volts de energia. O algoz dos nipônicos dera dezenas de entrevistas ao longo da sua vida e em todas elas, ele jamais mostrou remorso ou arrependimento pelas mortes dos civis inocentes liquefeitos pela alta temperatura da bomba; muitos indo à escola ou tomando os seus cafés da manhã. Ao se pronunciar sobre o assunto, ele sempre se dizia “um piloto que havia jogado uma bomba, nada além disto”, ratificando o seu desprezo pelas vidas humanas.


Imagem: Wikipédia.

As condecorações foram muitas, ao Tenente-Coronel bombardeiro, congratulado como Brigadeiro-General em tempos vindouros, mas a vergonha porvir veio através dos muitos estadunidenses solidários às famílias dos mortos japônicos. No entanto, houve um homem para elevar ainda mais a autoestima do assassino de Hiroshima e Nagasaki: “Harry Trumam”, o então presidente dos ianques à época. Ao se reportar à tripulação que seguira com o genocida líder da missão, o alcaide maior dissera: “Não percam o sono por terem cumprido essa missão; a decisão foi minha, vocês não podiam escolher (sic)”.


Imagem: Wikipédia. Bomba em Nagasaki. 18 Km de altura.


A vida do "Paul Tibbets" seguiu tranquila, assegurada pelo governo norte americano, e isto certamente contribuiu para a sua longevidade, alcançando os 92 anos de idade e falecendo no dia 1 de Novembro de 2007, em Comlumbos, Ohio/EUA. Talvez esta idade de morte do famigerado matador seja a síntese maior da injustiça existencial e defina aquela parêmia tão utilizada em despedidas de pessoas amadas: “Os bons morrem jovens”.



Vídeo: Canal Trincheira.



Por Moisés Calado.

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